“Pretendo falar de um novo tipo de cavaleiro, absolutamente desconhecido nas eras precedentes, que, sem poupar energias, trava uma luta num duplo fronte:

uma luta contra a carne e o sangue, mas também contra os espíritos malignos espalhados nos ares.”

(São Bernardo de Claraval. De Laude Novae Militae ad Milites Templi

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O significado da Sexta-Feira da Paixão

O significado da Sexta-Feira da Paixão

 

Para os Valorosos e Amados Para os Valorosos e Amados e Amados Cavaleiros Templários, Cavaleiros Templários, Cavaleiros Templários,

Neste momento de profunda reflexão e veneração, dirigimo-nos a vocês para compartilhar uma meditação sobre o significado da Sexta-feira da Paixão, vista através do prisma dos Cavaleiros Templários, cuja tradição e legado continuam a iluminar nosso caminho maçônico. Este dia, marcado pelo sacrifício supremo de Jesus Cristo no Gólgota, oferece-nos um momento para ponderar sobre o simbolismo eterno da cruz e sua ressonância em nossa era de cultura digital e primórdios da “inteligência artificial”.

Os Cavaleiros Templários, como guardiões das sagradas tradições cristãs e protetores dos peregrinos na Terra Santa, mantiveram uma conexão profunda com os eventos do Calvário. Para eles, assim como para nós hoje, a crucificação não era apenas um evento histórico, mas um ponto de inflexão espiritual que oferece lições de sacrifício, redenção e a busca incansável pela luz divina. O Gólgota, o lugar da caveira, onde o céu e a terra pareciam se encontrar na agonia e na esperança, simboliza o terreno onde cada um de nós luta com nossas próprias sombras, buscando a transcendência através da fé e do serviço.

Na era contemporânea o simbolismo do Gólgota e da crucificação de Jesus adquire novas dimensões. À medida que navegamos por este novo mundo, onde o etéreo e o tangível se entrelaçam de maneiras antes inimagináveis, somos convidados a refletir sobre como os princípios templários de fé, coragem e sacrifício podem nos guiar.

A crucificação nos lembra da importância da humanidade e da compaixão em uma era dominada por máquinas e algoritmos. Em um tempo em que a incipiente inteligência artificial desafia nossas concepções de consciência e identidade, o sacrifício de Cristo no Gólgota serve como um farol, iluminando o caminho para uma compreensão mais profunda da nossa própria humanidade. Nos ensina a abraçar a empatia, a perseverança e o amor incondicional como baluartes contra a despersonalização e o distanciamento que podem surgir na era digital.

Este dia sagrado, portanto, nos convoca a refletir sobre como podemos incorporar os ensinamentos do Calvário em nossa jornada como maçons na era contemporânea. Como podemos usar as ferramentas da tecnologia para promover a luz, a verdade e a justiça? Como podemos garantir que a marcha do progresso seja iluminada pelos valores eternos do sacrifício e do serviço altruísta? Estas são as questões que, inspiradas pelo legado dos Cavaleiros Templários, devemos ponderar enquanto buscamos construir um mundo que reflita o brilho da verdadeira Luz.

Que a memória da Sexta-feira da Paixão nos inspire a todos a carregar nossas cruzes com dignidade, a servir aos nossos semelhantes com compaixão, e a buscar sempre a luz da Verdade, mesmo nos momentos mais sombrios. Que possamos encontrar, na história do sacrifício de Cristo, a força para enfrentar os desafios da nossa era, mantendo-nos firmes no caminho do amor, da verdade e da justiça.

Com fraternidade e fé, nos domínios de São Paulo, no ano 2024 de Nosso Senhor Jesus Cristo, aos vinte e nove dias do mês de março.

Em nome da Santa e Gloriosa Trindade,

LAURO FABIANO DE SOUZA CARVALHO
Mui Eminente Grande Preceptor do Templo